5.4.06

um olhar de cá de dentro

A entrada é seduzida pela luz que há cá dentro.
Com os pés cá dentro ficamos tentados a despir o corpo.
Existirmos simplesmente através da alma.
Complexidade humanizada.
Queremos tocar nos outros.
Momentos em que eu te encontro e tu me encontras.
Simplesmente. Só. Isto. Tem. Sentido.
Com os pés cá dentro, olhamos a areia que não bebeu somente uma pegada, mas um mundo de caminhos encruzilhados que passaram e que fazem parte de quem lá passa agora. Agora.
Há alguém a passar.
Simplesmente és...
Um de fora, porque o outro está desatento. O desencontro repete-se.
Fica guardado o tempo em que nos olhámos e que nos vimos transparentes.
Não há água que apague. Não há vento que altere. Tudo é luz incolor e tu sabes.
E eu sei.
Vives em mim... brilha o nosso espelho... simplesmente vives.
Encontro-te e tu vês-me. Estamos a passar. Agora.
Fazes parte da minha história, da minha subtil pegada.
O sentido de vir de fora para estar cá dentro a sós. Entre nós. Contigo.

margarida

3 Comments:

Blogger Unknown said...

Fico feliz por mais uma vez confirmar que a ARTE te move. Que te reges pelos seus valores! Com um pouco de atenção constatamos que poucas coisas importantes existem para além dela.

Hum...só me resta desafiar-te: para quando uma viagem em forma de poema para o muitaterra???

Estamos à espera!

Abraço apertado até estalar costelas

abril 26, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Fico feliz por mais uma vez confirmar que a ARTE te move. Que te reges pelos seus valores! Com um pouco de atenção constatamos que poucas coisas importantes existem para além dela.

Hum...só me resta desafiar-te: para quando uma viagem em forma de poema para o muitaterra???

Estamos à espera!

Abraço apertado até estalar costelas

abril 26, 2006  
Anonymous Anónimo said...

qual é a dúvida?
tu és arte!
beijo bem grande, um dia tocaste lá e ficou marcado.
ines faus

setembro 30, 2006  

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