2.3.07

As frestas no disfarce são cobertas de fragilidade.
Uma confissão sem lamentos.
Esta deambulação sem destino traçado que encontra mais entrelinhas.
A contradição de sentir mais uma ponte.
O arrepio do que se perde amalgamado na perseverança do sonho.
Um olhar que te fez parar.
Um olhar que insiste em partir o sossego sem consentimento.
Esse olhar que me catapultou para um outro local com formas de delírios.
Sente-se o frenesim involuntário de se querer protelar esse momento.
Numa estranheza desejável perdi-me quando me cruzei contigo.
O mistério enrolado num corpo de mulher.

margarida