15.11.06


O intervalo do querer e não dever, querendo sempre mas não podendo. Agora és tu que controlas o destino. Tens na tua mão o segredo. O estar entre um passo na tua direcção e um sossego contido de dúvidas rodopiantes que terminam em mim. Uma solidão cheia de sonhos teus. É utópico ficar no silêncio. Sabes bem que é tumultuoso.
Talvez um dia… um dia é distante demais.
És tu que podes tirar a venda. Só agora. Este desejo que me alimenta e que me aprisiona. Serei eu? Estarei errada? Estás em mim mesmo que não queira… estou aquém e perfeitamente consciente deste turbilhão.
Falho sem saber bem porquê… por sentir a tua beleza? Como podes ser tão importante??
Falho por ti.
Alguém comentou agora: para gostares de alguém precisas de um segundo, uma hora, um olhar, um acaso. Para esqueceres, se for verdadeiro, precisas de uma vida… agora compreendo essa palavra. Não é nenhum imprevisto.
Não posso conter o que sinto. Uma flecha dita por mim que me acertava. Tenho de tentar seduzir-te… Terminarei com uma dúvida.
A bifurcação entre a coragem de dizer “amo-te” com todas as impressões digitais e a cobardia de saber que não terá resposta. Lamento tanto...
O que escolher? Tantos são os medos. Seguir a respiração do coração, despindo as máscaras da alma, retira a rede que está entre o chão e o meu corpo. Sei que corro o risco de ficar estendida numa areia sem ti. Não quero arrepender-me de não tê-lo feito. A contradição de sentir.
É assim que te vejo. Uma inevitabilidade de quem está encantada. Não sei quem sou quando estás por perto. Não há qualquer sentido e explicação. O amor não tem cara, não tem nome. “I´m not supossed to feel.”. As palavras são supérfluas. A escolha é uma quimera. O coração é um fogo de borboletas. Quero esquecer-me de mim nas tuas mãos. meu amor…
…sonho que numa noite de arco-íris nos encontraremos à beira-mar ...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

as tuas palavras sao intrinsecas ao meu ser...esses turbilhões tb m assolam.
beijo grande
faus

novembro 17, 2006  

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